Vivemos uma época de intensas mudanças, da econômica à espiritual, que nos impactam e desafiam para uma transformação. Um momento de grandes incertezas e desafios. Diante desse cenário - no qual temos que compreender e nos adaptarmos rápida e constantemente -, os gestores, de todos os níveis, precisam atuar de uma forma diferenciada.
Obtenção de resultados eficazes, decisões precisas e rápidas, visão estratégica, gestão financeira, conquista e retenção de clientes, fazem parte dos desafios a serem atingidos por todos os gestores. Mas isso só não basta. É fundamental que os gestores saibam e exerçam, talvez como nunca tenham exercido antes, a gestão de pessoas.
Gerir pessoas compreende descobrir e desenvolver o potencial e as competências da sua equipe, administrar conflitos, comunicar-se eficazmente. Implica, ainda, desenvolver e reter talentos. Estas são dimensões lógicas do papel do gestor.
Outro aspecto ganha cada vez mais importância, especialmente em momentos como os que vivemos hoje: a dimensão emocional. Podemos ser cultural e intelectualmente bem preparados. No entanto, se nossa inteligência emocional não estiver equilibrada, haverá prejuízo para todo este preparo.
É preciso que os gestores estejam muito atentos esses aspectos que afetam o moral, a motivação, o envolvimento e comprometimento das pessoas com a organização, o relacionamento interpessoal, a administração dos conflitos. Criar um ambiente saudável no trabalho, zelar pela qualidade de vida, são funções importantes dos gestores. É importante que o gestor tenha uma visão positiva, inspiradora, criativa diante dos desafios que se apresentam. Que seja um modelo positivo para sua equipe.
Claro está que, para que o gestor possa exercer adequadamente seu papel, é preciso que ele trabalhe no seu autoconhecimento e autodesenvolvimento. Estamos premidos pela urgência em dar respostas eficazes às mudanças. Por isso, é preciso não perder tempo em nos prepararmos.
Autor: Luiz David Carlessi - Consultor do IDORT/SP
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